A Polícia Civil apurou que o procurador suspeito de integrar um esquema de fraude de impostos, se reunia com as vítimas na Assembleia Legislativa de Goiás, a Alego, para aumentar sua credibilidade.
A Alego informou que não tinha conhecimento desses encontros e que a Casa era utilizada ilegalmente.
O órgão pontuou, ainda, que não se responsabiliza por qualquer ato ilícito cometido por qualquer um dos servidores que não tenha relação com a administração legislativa.
A polícia apreendeu cerca de R$ 190 mil, além de um veículo e diversas joias, na casa do procurador, na última terça-feira, 20.
Também são alvos da Operação Prince John um auditor fiscal da Secretaria da Economia, uma tabeliã e seu marido, e uma advogada de Goiânia.
A ação foi deflagrada em setembro de 2024 mas, conforme informado pelo delegado, os suspeitos continuaram com a fraude mesmo diante das investigações.
O procurador nega todas as acusações e afirmou que não conhece as outras pessoas presas na operação.