A família do motoboy, de 23 anos, que morreu em um acidente no viaduto da Avenida T-63, no Setor Bueno, contratou um escritório de advocacia para tentar reverter a decisão que reduziu a possibilidade de punição do médico que dirigia o carro que provocou o acidente.
O caso aconteceu em abril deste ano e ganhou repercussão após ser divulgado que o carro do médico atingiu a velocidade de 148 km/h e chegou a planar ao chegar no topo do viaduto, segundos antes do jovem ser atingido.
Além do motoboy, o passageiro de 21 anos que estava na garupa também morreu. Outras duas pessoas também ficaram feridas, uma delas precisou ficar oito dias internada.
O juiz Lourival Machado da Costa, da 2ª Vara de Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal de Júri, acatou pedido do promotor de Justiça Sérgio Luís Delfim, e substituiu as condutas na denúncia contra o médico de homicídio doloso qualificado e lesão corporal dolosa qualificada para homicídio culposo e lesão corporal também culposa, quando não há intenção.
O crime de homicídio doloso qualificado tem pena que pode chegar a 30 anos. Já o culposo vai até quatro anos.