Os cinco policiais militares e dois coronéis se tornaram réus por envolvimento no crime de tortura de uma major durante um treinamento do Batalhão de Operações Especiais (Bope) em Goiás.
De acordo com o Ministério Público, que fez a denúncia, os agentes chegaram a internar a vítima escondido da família e fingir que ele estava com Covid-19.
Em um documento, o Ministério Público afirmou ainda que os militares teriam a intenção de entregar o corpo da vítima aos parentes em um caixão lacrado.
Os crimes aconteceram em outubro de 2021 durante um curso do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no Estado e são mantidos em sigilo desde então.
Após passar mal, o homem precisou ser encaminhado ao Hospital de Urgências de Anápolis, mas entrou em coma profundo ainda dentro da ambulância.
Foi determinado que os réus não podem manter contato com a vítima, com familiares dela e as testemunhas do processo.
A Polícia Militar disse por meio de nota, que, à época dos fatos, todos os procedimentos cabíveis foram adotados.