O pedreiro de 47 anos apontado como autor do assassinato de Amélia Vitória é inocente, segundo informações divulgadas pela Polícia Civil em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 05.
O homem chegou a ser preso e teve a casa incendiada por populares no último fim de semana. A casa era alugada e segundo o dono da residência, o prejuízo estimado é de mais de R$ 30 mil.
O verdadeiro autor é Janildo da Silva Magalhães, de 38 anos, que confessou o crime e foi preso na segunda-feira, 04. Informações da polícia apontam que Janildo tem passagens por tráfico de drogas, homicídio e violência sexual. Ele teria praticado outro crime de abuso sexual em 2017, em Rio Verde, mas liberou a vítima.
Na coletiva, os delegados Eduardo Rodovalho e André Botesini disseram que o acusado abordou Amélia de bicicleta e a violentou pela primeira vez em um matagal. Depois, ele andou mais de seis quilômetros e ficou em uma casa abandonado, onde a adolescente sofreu novos abusos durante a noite.
Amélia foi morta por asfixia na manhã de sexta-feira, 1º, conforme apurações da Polícia Técnico Cientifica. Após matar a adolescente, Janildo voltou para a casa, pintou a bicicleta e decidiu levar o corpo para o local onde foi encontrado, no parque Hayalla, em Aparecida de Goiânia. Ainda conforme os investigadores, o corpo da garota foi retirado da casa do acusado porque a mãe e irmã dele ficarem compadecidas.
Desaparecimento
A identificação do real suspeito foi possível graças a coleta de material genético das partes íntimas da vítima. O resultado, recebido pela polícia na segunda-feira, 4, coincidiu com o caso de 2017, em Rio Verde.
Amélia Vitória, de 14 anos, ficou desaparecida por três dias após sair de casa para buscar o irmão mais novo na escola, na quinta-feira. O corpo dela foi encontrado no último sábado em uma calçada no Parque Hayalla, em Aparecida de Goiânia.
A divulgação da foto e identificação de Janildo da Silva Magalhães foi autorizada pela Polícia Civil.