A partir deste sábado, 1º de novembro, Goiás inicia a integração entre o pagamento eletrônico e a emissão de notas fiscais. A medida, prevista na Instrução Normativa nº 1.608/2025 da Secretaria da Economia, torna obrigatória a vinculação entre as transações financeiras e a geração da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) ou da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e).
A implementação será gradual até agosto de 2026 e tem como objetivo ampliar o controle tributário, além de garantir mais transparência e segurança nas operações realizadas pelos contribuintes.
Para o consumidor, nada muda na prática: os direitos permanecem os mesmos e a nota fiscal continua válida. A diferença é que o documento passará a ser emitido automaticamente no momento do pagamento, sem necessidade de intervenção manual.
O novo modelo conecta diretamente os sistemas de pagamento — como cartões, PIX e outros meios eletrônicos — ao software emissor de notas fiscais. A comunicação é imediata e totalmente integrada.
Na primeira fase, a regra vale para supermercados, hipermercados, postos de combustíveis e farmácias com faturamento superior a R$ 4,8 milhões em 2024. O cronograma prevê a ampliação gradual para os demais segmentos até 2026.
Microempreendedores Individuais (MEIs) estão dispensados da obrigatoriedade. Para empresas abertas a partir de 2025, o prazo de adequação será o da última etapa, em agosto de 2026.
Com a mudança, o Governo de Goiás pretende reduzir fraudes, evitar multas e garantir uma concorrência mais equilibrada entre os setores da economia.


