A criança de 10 anos que descreveu os abusos sexuais que sofria em uma redação na escola foi ouvida por psicólogos e revelou que o crime acontecia semanalmente desde 2023. A informação foi divulgada pelo delegado Tibério Martins, responsável pela investigação. O caso aconteceu em Corumbá de Goiás, região central do Estado.
Segundo a menina, o padrasto esperava a mãe dela sair para trabalhar, se aproximava, pegava a mão dela e colocava nas partes intimas dele toda semana. Em depoimento, o suspeito negou o crime.
A Polícia Civil foi acionada pelo Conselho Tutelar após a menina escrever uma história fictícia com um personagem que narrava os abusos sofridos.
Após uma palestra do Maio Laranja, mês de conscientização sobre abuso sexual infantil, a criança escreveu um bilhete afirmando que já tinha sentido os sintomas pós abuso. Na ocasião, ela relatou que sentia coceira quando ia ao banheiro.
O padrasto segue preso pelo crime de estupro de vulnerável e, se condenado, pode permanecer preso por até 15 anos. Ele foi encaminhado para o presídio de Anápolis e deve permanecer à disposição da Justiça.