Segundo o Ministério Público de Goiás, dois advogados foram presos suspeitos de levarem bilhetes da organização criminosa, Primeiro Comando da Capital, para detentos em presídios goianos. O MPGO aponta que os advogados pertenciam ao núcleo jurídico da facção.
Com o intuito de flexibilizar as regras internas dos presídios, os advogados repassavam os bilhetes aos detentos no atendimento que tinha com os presos, no parlatório, local reservado para conversas entre advogados e prisioneiros.
Durantes as investigações, o Ministério Público constatou que os advogados estavam transmitindo ordens de lideranças da facção para os prisioneiros, para que eles fizessem denúncias falsas de tortura e maus-tratos para órgãos responsáveis por apurar essas questões.