Pensar em plano funerário ainda causa resistência em muita gente. Mas, na prática, é um serviço que garante tranquilidade à família em um dos momentos mais difíceis da vida.
O contratante paga uma mensalidade e, quando ocorre o falecimento, a empresa assume todos os cuidados com o velório, a urna e o sepultamento.
Segundo o presidente do Sindicato das Empresas Funerárias, Cemitérios e Crematórios de Goiás, Wanderley Rodrigues, os planos são um pacote completo de assistência.
Mas esses planos vão além da assistência após o falecimento. “Muitos oferecem benefícios em vida, como descontos em consultas médicas, exames, farmácias e até serviços odontológicos”, detalha o presidente..
A ideia é transformar o plano em algo útil no dia a dia, e não apenas em uma despesa mensal. O valor do investimento varia conforme a cobertura e o número de dependentes.
Em Goiás, os planos mais básicos custam entre R$ 40 e R$ 100 por mês, mas podem chegar a valores maiores em contratos familiares e com jazigo incluso.
Wanderley Rodrigues reforça que “o ideal é contratar o plano ainda em vida, quando se pode escolher com calma a empresa e o tipo de cobertura”.
O objetivo é evitar decisões apressadas e custos elevados em momentos de luto. Mas é preciso cuidado, pois segundo o presidente, o setor também sofre com a atuação de empresas clandestinas, que vendem planos sem autorização ou sem estrutura adequada.
“Antes de assinar qualquer contrato, é essencial verificar se a empresa está regularizada junto ao SEFECC-GO e aos órgãos de fiscalização” alerta Wanderley.
Com valores acessíveis, coberturas variadas e até benefícios em vida, o plano funerário se torna uma forma de garantir dignidade e amparo, tanto para quem parte quanto para quem fica. E, ao contrário do que muitos pensam, falar sobre isso não atrai a morte, mas sim, a serenidade de saber que tudo estará cuidado.
